Escapamento em más condições reprova veículos na pré-inspeção visual da Controlar

25/03/2012 11:25

 

    Página Publicada em: março, 20 de 2012 as 11:50 am.

 

    Combustível adulterado, trajetos curtos e lombadas podem comprometer a vida útil do escapamento. Por isso, revisões periódicas no sistema de exaustão são importantes para garantir seu correto funcionamento

    Alterações, avarias ou estado avançado de deterioração no escapamento, parte integrante do sistema de exaustão, formado pelo tubo do motor, silencioso intermediário e silencioso traseiro, podem reprovar veículos ao realizar a Inspeção Ambiental Veicular. Dados do Balanço do Relatório Anual 2010 da Inspeção Ambiental Veicular da cidade de São Paulo apontaram que 21% dos veículos foram rejeitados durante a pré-inspeção visual da Controlar.     Trata-se da primeira avaliação feita no veículo, antes do mesmo ser submetido à medição de emissões de gases poluentes. “A má qualidade do combustível é um grande vilão do escapamento”, afirmou o engenheiro Henry Grosskopf, especialista em sistemas de exaustão e gerente de produtos da maior fábrica de escapamentos da América Latina (Tuper Escapamentos e Catalisadores).

    Segundo uma pesquisa da Cinau – Central de Inteligência Automotiva, do Grupo Oficina Brasil e do portal i-Carros, realizada com 2 mil reparadores e 2,5 milhões de motoristas de carros, o combustível adulterado é um problema que afeta 40% dos donos de veículos.

    Outros fatores que, frequentemente, deterioram o escapamento são os buracos, lombadas e ondulações no asfalto, que podem fazer a peça se soltar, amassar ou até furar. “Trajetos curtos também são prejudiciais já que a água acaba acumulando na tubulação e nos silenciosos e o sistema não consegue aquecer a temperatura adequada”, comentou.

    Para manter o sistema de exaustão em boas condições, o engenheiro recomenda fazer revisões periódicas em uma oficina de confiança, usar combustível e lubrificante de boa qualidade e seguir as orientações do manual do fabricante.

    “É preciso ficar atento aos sinais que indicam que a peça não está funcionando adequadamente, como ruído elevado ao acelerar o veículo”, advertiu o gerente de Engenharia de Produtos.

    A troca dos componentes deve ser feita com modelos compatíveis aos originais para manter os níveis de emissões e ruídos em conformidade com a regulamentação.