Fiscalização e Conscientização Mudam Hábitos e Salvam Vidas

25/03/2012 11:38

 

    Página Publicada em: março, 19 de 2012 as 6:33 pm.

 

    Desde seu lançamento, a Operação Lei Seca implementada no Rio de Janeiro já realizou 4.227 blitzes e abordou 700.800 motoristas (dados até 15 de março), reduzindo o número de mortes no trânsito de 22h às 6h, horário em que as ações são realizadas. Outro reflexo foi a queda no atendimentos a vítimas de acidentes nos hospitais estaduais que ficam próximos a regiões com grande fluxo de veículos.

    A experiência adquirida ao longo desses três anos permitiu o nosso aprimoramento. Crescemos e evoluímos muito. As ações de fiscalização hoje têm um impacto grande na população e o número de motoristas flagrados sob influencia de álcool diminuiu consideravelmente – disse o coordenador da operação, major Marco Andrade.

    A política governamental também abarca ações de conscientização que contam com a participação de cadeirantes. Em bares e portas de casas noturnas, eles distribuem panfletos sobre os perigos de beber ao dirigir e conversam com a população sobre suas experiências pessoais no trânsito.     Atualmente, cerca de 30 cadeirantes participam da ação permanente.

 

    ‘O que é bom deve ser copiado’

    Pernambuco importou todo o conceito da ação fluminense. Igual no nome, nos uniformes e nos balões, a Operação Lei Seca implementada no estado nordestino tem como objetivo repetir, principalmente, os bons resultados conquistados pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

    O que é bom deve ser copiado, e foi isso que fizemos. Além dos números motivadores que verificamos, percebemos também mudanças no comportamento das pessoas.

    No Carnaval, no Galo da Madrugada, por exemplo, cerca de 90% dos condutores estavam sóbrios e adotaram a ideia do amigo da vez – disse o coordenador executivo da operação pernambucana, major André Pessoa Cavalcanti.

    Segundo ele, em dezembro de 2011, primeiro mês da ação no estado, houve redução do número de vítimas de acidentes de trânsito nas duas principais emergências de Recife, os hospitais da Restauração (25%) e Getúlio Vargas (60%).

 

FONTE: Correio do Brasil